Embaixador Gong Tao Publica Artigo no Jornal O País
 
2021-07-08 23:28
 

Em 8 de Julho, 2021, o Jornal O País publica artigo escrito por Embaixador Gong Tao, titulado " A rastreamento da Covid-19 é responsabilidade de todos e deve ser realizada em escala global ". O texto inteiro segue-se em seguinte :

Quando o mundo inteiro está lutando contra a Covid-19, sempre há alguns países que não se preocupam com a prevenção do seu próprio, mas exageram a "teoria da origem laboratorial" do vírus, pedindo para saltar do ciclo da OMS e deslocar-se à China para efectuar a chamada "investigação independente", ou até manda sua notoriosa agência de inteligência nacional a investigar a origem do vírus. Isto é meramente um ato típico de incompetência em combater a Covid-19 em sua casa mas coloca a culpa nos outros. A China se opõe firmemente a isso.

A China foi o primeiro a relatar a Covid-19 à OMS, mas todos compreendem que o local da descoberta não é necessariamente o mesmo que o local de origem.A descoberta do vírus em Wuhan não significa que ele tenha se originado aqui. No momento, a origem da Covid-19 ainda é indefinida. Na verdade, não é apenas o caso da Covid-19, mas também muitas doenças na história da humanidade, como a SIDA e SARS, a exploração de sua origem continua em processo até hoje. As doenças epidêmicas podem ser as primeiras a irromper em qualquer região, país ou cidade do mundo. Onde fica a origem da epidemia é uma questão científica séria, devendo ser estudada por cientistas e especialistas médicos.

A OMS enviou equipes internacionais de especialistas à China três vezes para conduzir investigações e estudos. Em janeiro de 2021, a equipe de especialistas da OMS foi convidada pela China para conduzir a investigação de rastreamento formalmente em Wuhan. A equipe de especialistas da OMS visitou o mercado do marísco, o Centro Provincial de Controle e Prevenção de Doenças, o Instituto de Virologia de Wuhan, a Academia Chinesa de Ciências e outros lugares para trocar opiniões e cooperar com especialistas chineses em campos relacionados na rastreamento do coronavírus. A equipe conjunta de especialistas realizou uma avaliação científica da possibilidade de transmissão direta do novo coronavírus de um hospedeiro natural e quatro formas de introdução na população através de alimentos da cadeia fria, hospedeiros intermediários e laboratórios. Acredita-se que a Covid-19 é extremamente improvável de ser introduzido na população por meio de laboratórios. O especialista da OMS que participou da investigação e vice-diretor do Instituto de Epidemiologia e Microbiologia de São Petersburgo elogiou as instalações e os sistemas do Instituto de Virologia de Wuhan, dizendo que este laboratório está equipado sofisticadamente e nada poderia vazar daqui.

Uma série de estudos mostrou que os EUA, Espanha, França, Itália, Brasil e muitos outros países foram afetados pela Covid-19 muito antes do surto na China. O Wall Street Journal informou que já em meados de dezembro de 2019, havia casos isolados de nova infecção por coronavírus na costa oeste dos EUA; um estudo do Instituto National do Cancro em Milão, Itália, também mostrou que houve casos infectados pela Covid-19 desde setembro de 2019; a agência noticiosa Reuters relatou que virologistas espanhóis encontraram traços da Covid-19 em amostras de águas residuais de Barcelona coletadas em março de 2019, nove meses antes de o vírus ser encontrado na China. Cada vez mais evidências mostram que a Covid-19 pode não ter uma origem única, mas estourou em vários pontos do mundo.

A origem da Covid-19 ainda é um mistério por resolver, requerendo o espírito empírico científico, em vez de deixar a política substituir a ciência e a pesquisa acadêmica rigorosa por suspeitas infundadas. A rastreamento do vírus é uma obrigação comum de todos os países do mundo e deve ser realizada globalmente. A China tem a capacidade de realizar trabalho de rastreamento de vírus de forma independente, mas sendo um grande país responsável, sempre participou da cooperação internacional de forma aberta e transparente e emitiu em conjunto um relatório de rastreamento de grupo de especialistas com a OMS com base em análise cuidadosa e pesquisa. Esta é a prática importante do espírito empírico científico. O projeto de rastreamento do vírus é vasto e as ligações são complicadas. O escopo da pesquisa não deve se limitar à China. É necessário que a equipe de especialistas da OMS conduza investigações e coleta de evidências em vários países. A China tomou a iniciativa de convidar uma equipe de especialistas da OMS para pesquisas de rastreamento de vírus na China, estabelecendo um exemplo para todos os países. Sobre esta questão, opomo-nos firmemente às várias tentativas de politizar, rotular e estigmatizar, e esperar que países relevantes, seguindo o exemplo da China, mostrem uma atitude aberta, transparente e responsável, e convidem especialistas da OMS para conduzir estudos de rastreamento em seu próprio país, fazendo as devidas contribuições para a cooperação internacional antiepidêmica e rastreamento de vírus.

Para responder conjuntamente aos desafios globais, a prioridade é intensificar a construção da "Grande Muralha da Imunização" contra o vírus, resolver o problema de produção e distribuição de vacinas e preencher a "lacuna imunológica" global. A China apresentou e cumpriu firmemente sua promessa solene de vacinas como um produto público global. Apesar da enorme demanda por suas próprias vacinas, a China supera as dificuldades e já forneceu mais de 480 milhões de doses de vacinas para o mundo, cobrindo quase 100 países necessitados, inclusive Angola. Tanto a China como Angola acreditam firmemente que a Covid-19 é o inimigo comum de toda a humanidade. O vírus não conhece fronteiras ou raças, e a pesquisa de rastreamento não deve se tornar um tabuleiro de xadrez para manipulação política.

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