Implementação dos acordos com resultados positivos
 
2010-11-19 03:52

ANGOP Luanda - O vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, fez hoje, sexta-feira, um balanço positivo da implementação dos acordos e instrumentos jurídicos rubricados entre Angola e a China, a nível institucional e empresarial.

Fernando da Piedade Dias dos Santos discursava na abertura das conversações entre delegações ministeriais dos dois países, que culminou com a assinatura de acordos de cooperação em vários domínios, no quadro da visita oficial, de 48 horas, a Angola, do vice-presidente da China, Xi Jimping.

Em seu entender, os resultados positivos demonstram a capacidade dos dois parceiros transformarem “o grande potencial que existe em bens, capazes de melhorar as infra-estruturas e erguer estruturas sociais que têm contribuído para a melhoria de vida dos angolanos”.

Fernando da Piedade Dias dos Santos sublinhou que a presença de Xi Jimping, na capital angolana, vai permitir constatar uma parte dos resultados da cooperação bilateral e o contributo positivo para o desenvolvimento das duas economias, e a satisfação das necessidades dos respectivos povos.

“Refiro-me à cooperação económica e comercial que, incidindo mais no domínio dos recursos energéticos e infra-estruturas, permitiu, por um lado, que Angola desenvolvesse, com o fim da guerra, o seu programa de reconstrução nacional, consubstanciado na reabilitação e construção de infra-estruturas, em todo o território nacional e, por outro, a contínua satisfação das necessidades energéticas da República Popular da China”, explicou.

Fernando da Piedade Dias dos Santos considerou que as relações entre os dois países está assente na cooperação mutuamente vantajosa e no respeito às leis e às respectivas políticas.

Augurou que o programa de cooperação continue a ter um impacto positivo na melhoria da qualidade de vida da população angolana, nomeadamente na circulação de pessoas e bens, na elevação do nível de ensino, promoção da agricultura e desenvolvimento rural, garantia da assistência médico-medicamentosa, no saneamento básico, abastecimento de energia e água potável, habitação, indústria, ciência e tecnologia, turismo, hotelaria, comércio, entre outros sectores.

No entanto, tendo em conta a magnitude e o crescente número de programas e projectos em carteira, assim como a procura de novas áreas de intervenção, defendeu um reajustamento da cooperação bilateral, no sentido de torná-la mais rentável e eficiente para ambas economias.

Esse reajustamento, pormenorizou, vai incidir não só sobre os programas e projectos em curso, como em estruturas e mecanismos de cooperação estabelecidos no quadro dos acordos existentes.

O objectivo é reavaliar os benefícios mútuos, racionalizar os meios e tornar mais eficiente e dinâmica a execução, controlo e coordenação do programa de cooperação, aquiesceu.

Fernando da Piedade Dias dos Santos entende que é do interesse de ambas partes continuar a dinamizar e a identificar novas áreas e mecanismos de cooperação, capazes de contribuírem para a diversificação e sustentabilidade dos dois países.

“Além das actuais áreas de cooperação, Angola tem necessidade de continuar a canalizar investimentos para a agricultura, indústria transformadora, formação de quadros e investigação científica que atenda a demanda nacional, pelo que espera contar com a contribuição da China para a dinamização desses sectores”, sustentou.

Ressaltando os resultados da cooperação bilateral, Fernando da Piedade Dias dos Santos considerou que as relações de amizade e solidariedade entre Angola e a China, que datam do período da luta pela independência, constituem os alicerces da cooperação e a base da confiança mútua para o crescimento das duas economias e respectivos povos.

 

 

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