Governo chinês garante 60 bolsas de estudo anuais a Angola
 
2010-11-23 03:57

ANGOP Luanda – O Governo chinês vai conceder a Angola 60 bolsas de estudo anuais, anunciou hoje, domingo, à Angop, o embaixador angolano na China, João Bernardo.

O diplomata avançou a informação quando fazia o balanço da visita do vice-presidente da República Popular da China, Xi Jinping, realizada de sexta-feira a sábado, na capital angolana, Luanda.

Segundo o embaixador, no âmbito dos acordos rubricados na sexta-feira foi decidido o aumento do número de bolsas de estudo por ano, de 20 para 60.

Este facto, sublinha, torna ainda mais importante a visita do vice-presidente chinês a Angola e demonstra uma boa vontade e qualidade das relações de cooperação entre os dois países.

Adianta que, para além das bolsas na China, os quadros chineses continuarão a garantir formação em Angola, nos mais variados domínios, visando colmatar a carência existente.

O embaixador afirmou que os acordos em curso, entre os dois países, estabelecem o emprego de 30 porcento de pessoal técnico e de materiais de construção, mas Angola não executa por défice de pessoal especializado.

Acrescenta que esta carência poderá ser reduzida se o país responder com celeridade a possibilidade que é dada com o aumento do número de bolsas de estudo.

João Bernardo sublinha que a visita do vice-presidente chinês vai, certamente, marcar as relações históricas entre as repúblicas de Angola e Popular da China, tendo como marco a abertura das embaixadas dos dois países em 1983.

O diplomata considera óptimos os resultados do vice-presidente da China a Angola pela assinatura de 19 documentos, que permitirão, cada vez mais, cimentar a cooperação e relacionamento entre os dois países e povos.

Considera relevantes os acordos, entre outros, nos domínios da agricultura, indústria transformadora, petro-química, telecomunicações e transportes, sobretudo ferroviários.

Neste domínio (ferroviário) está prevista a continuidade do programa de modernização dos caminhos de ferro de Luanda, Benguela e Namibe, a renovação de locomotivas, reabilitação de linhas férreas e ramais antigos inoperantes, precisou.

Declarou que a cooperação prevê ainda a implementação de programas que vão abranger todas as províncias, nos mais variados domínios, com destaque para as infra-estruturas.

 

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