Inaugurar um Novo Cenário da Parceria Estratégica Sino-Angolana
 
2015-06-25 00:39

S.E.Sr.Gao Kexiang

Embaixador da China em Angola

A Parceria Estratégica Sino-Angolana está a registar sua trajetória de quase 5 anos. Sob os esforços coletivos das nossas duas partes, o percurso marcante da relação sino-angolana tem vindo a compôr capítulos históricos espetaculares. A minha acreditação como Embaixador da China em Angola coincide no segundo ano do estabelecimento desta parceria. Desde então, tenho constatado a cooperação sino-angolana cada vez mais reconhecida e elogiada pela comunidade internacional. Tanto mais que, nos últimos anos, vários países começaram a estudar a nossa experiência da cooperação com Angola para tirar bom proveito, factos pelos quais estou muito satisfeito. A relação sino-angolana é um microcosmo do desenvolvimento acelerado da relação sino-africana bem como um retrato da nossa integração e influência profunda ao mundo.

No curso dos últimos anos, a relação sino-angolana tem conquistado, de facto, numerosos desempenhos excelentes, entre os quais não faltaram pontos de destaque e até feitos históricos. A nossa cooperação está a desenvolver transversalmente nos setores mais alargados extensivos a política, diplomacia, economia e comércio, cultura, educação, polícia e militar.Ainda no ano passado, a Frota de Escolta da Marinha Chinesa realizou a sua primeira visita a Angola. Logo este ano, o projeto do primeiro Instituto de Confúcio Angola foi lançado. Na verdade, ainda podemos enumerar muito mais acontecimentos deste género de <<Primeira Vez>> no decurso da relação sino-angolana. A China e Angola estão a integrar seus interesses de forma mais profunda. Uma série de obras empreitadas nos setores da energia, água, transportes, casas sociais, porto e caminho de ferro foram sucessivamente inauguradas pelas empresas chinesas. Tratam-se das obras simbólicas no processo da reconstrução nacional de Angola. A China tornou-se no maior parceiro comercial de Angola, o seu maior mercado de exportação de petróleo, o país de origem principal dos recursos de financiamento e maior país de origem dos produtos importados, enquanto Angola se tornou no segundo maior fornecedor de petróleo da China no mundo, o seu segundo maior parceiro comercial em África, o seu terceiro mercado das obras empreitadas. Neste contexto, centenas empresas chinesas, 260 mil chineses prosseguiram pelo caminho de empreendedorismo em Angola, forjando um laço muito estreito de cooperação que une os nossos dois países para ser uma verdadeira comunidade de interesse. O nível da nossa cooperação está a ser mais elevado, o que foi assinalado, mais especificamente, pelo estabelecimento e o arranque da Comissão Orientadora da Cooperação Económica e Comercial neste ano, uma garantia de mecanismo a nossa cooperação ao nível mais superior. Estamos convicto de que a visita de Estado de S.E.Sr.Presidente José Eduardo dos Santos a China certamente dinamizará a relação sino-angolana para que esta relação possa evoluir com a boa tradição e abrir caminho ao futuro mais brilhante.

O caminho amistoso sino-angolano foi prolongado não só pelas nossas atuações empenhosas, mas também pelas convicções firmes. Este alcance da nossa relação bilateral foi atingido não só pelos interesses, como também pelas vontades de bom gosto. Ambas nossas partes praticam atuantemente digno conceito de valor moral. Para a China, Angola é tido como parceiro estratégico importante em África. Em termos da sua política sobre Angola, a China tem implementado plenamente Verdade, Efetividade, Afinidade e Sinceridade, quatro palavras sintetizadas por S.E.Sr.Presidente Xi Jinping da nossa política sobre a África, tem apoiado firmemente a sua defesa pela paz e estabilidade, a exploração autónoma pelo caminho de desenvolvimento, tendo granjeado, através das práticas, respeitos e apoios de todas as camadas sociais. Em contrapartida, Angola tem fama de valorizar a fraternidade e honrar compromissos. O caminho tortuoso de desenvolvimento tem provocado sofrimentos a Angola, por outro lado, também conferiu ao país um espírito de independência e autonomia que não teme qualquer poder. Ao longo da evolução da relação sino-angolana, a parte angolana tem sempre torcido pela prosperidade e fortalecimento da China , além dos fortes apoios concedidos a China nos assuntos internacionais. No ano passado, TPA produziu um documentário que retrata a cooperação sino-angolana intitulada <<irmão>>, uma palavra que, na minha opinião, pode melhor caraterizar as relações entre a China e Angola.

Atualmente, sob o impacto da queda do preço do petróleo, o desenvolvimento de Angola está a encarar novos desafios. No entanto, desafios sempre fecundam oportunidades. Diante do novo cenário, a parte chinesa e angolana devem concentrar seus esforços na cooperação da capacidade de produção, definindo o o seu quadro no sentido de preservar esta cooperação com políticas bem traçadas. Estou confiante de que mediante confiança bem consolidada e colaboração com vontades unânimes, as duas partes possam colher mais ricos frutos duma árvore muito frondosa da cooperação sino-angolana.

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