Ilustres convidados, Senhoras e Senhores, Caros amigos,

Boa noite!

Bem-vindos à Cerimónia de Abertura do 2º Ciclo de Cinema Chinês em Angola! Este evento faz parte das celebrações do 40º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas China-Angola, que decorrerá até ao dia 25 do mês corrente, a próxima quarta-feira.

Aqui, em nome da Embaixada da China em Angola, gostaria de apresentar os nossos sinceros agradecimentos ao CINEMAX pelo vosso apoio e coordenação, agradecimentos aos amigos angolanos e chineses pela vossa contínua atenção e promoção dos intercâmbios interpessoais e culturais China-Angola!

Já passaram 5 anos desde a realização do 1º Ciclo de Cinema Chinês em 2018. Muitos amigos angolanos falaram comigo sobre o seu gosto dos filmes chineses, e sobre o seu desejo de ver mais filmes chineses em Angola. Finalmente, depois da pandemia, conseguimos esta oportunidade.

Um filme é uma janela, através da qual podemos conhecer a paisagem social e as memórias individuais de um país distante. Alguns anos atrás, assistia o filme angolano O Herói, do diretor Zezé Gamboa. Ficava profundamente impressionada com a experiência do protagonista, o Vitório, um veterano que regressou à vida civil na sua terra natal. Através do filme, aproximava-me mais das condições político-sociais de Angola pós-guerra.

Depois de vir trabalhar em Angola, descobri que os amigos angolanos conhecem bem os filmes chineses. Em Agosto deste ano, um site de cinema angolano publicou uma lista dos 30 filmes mais populares em Angola e 8 deles são filmes chineses. Quando os amigos angolanos falam sobre a China, mencionam os actores de acção famosos como o Jackie Chan, Jet Li, etc., bem como o Kung Fu, dragão, pandas gigantes e outros elementos clássicos.

Com certeza, o cinema chinês é muito mais que isso. Actualmente, o cinema chinês tem-se desenvolvido com alta qualidade. Temos mais de 14 mil salas de cinema em todo o país. São produzidos anualmente cerca de 1 mil filmes de todos os géneros. A bilheteira anual é de 64,2 mil milhões de yuans, cerca de 7,26 trilhões de kwanzas. Tudo isso tem contribuído significativamente para a promoção do mercado cinematográfico mundial.

Esta vez, o ciclo vai exibir 6 filmes chineses de diferentes géneros como acção, drama, história e animação. Hoje vamos ver o filme Segurar as Mãos, que conta a história de um veterano que sai da pobreza. Através deste filme, podemos conhecer o caminho da erradicação da pobreza da China.

Tenho expectativa também de que os filmes deste Ciclo de Cinema Chinês possam contar aos amigos angolanos tanto os pensamentos e sentimentos da nação chinesa, como a história e realidade da sociedade chinesa, apresentando a China de forma verdadeira, tridimensional e abrangente, a fim de aproximar ainda mais os corações dos dois povos e pintar mais um belo quadro nos intercâmbios e cooperações China-Angola.

Senhoras e senhores, caros amigos,

Como podem sentir, a conjuntura internacional atual está a passar por transformações rápidas. Para lidar melhor com essas mudanças sem precedentes, o Presidente chinês Xi Jinping apresentou o conceito de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade e lançou a iniciativa “Cinturão e Rota”. Com essas iniciativas, estamos na expectativa de trabalhar em conjunto com os povos de todos os países para construir um mundo com paz duradoura, segurança universal, prosperidade comum, abertura e inclusão, limpeza e beleza, que se trata não só da escolha da China, mas também do desejo comum da comunidade internacional.

Dois dias atrás, realizou-se o Terceiro Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional em Beijing, que contou com a presença de representantes de mais de 150 países e 40 e tal instituições internacionais. Os participantes valorizaram muito o Espírito de Rota da Seda, que é “paz e cooperação, abertura e inclusão, aprendizagem mútua e benefício mútuo”. Foram aplaudidos pelos participantes no Fórum os êxitos alcançados nas conectividades em política, infraestrutura, comércio, finanças e entre povos, cinco áreas principais da Iniciativa Cinturão e Rota, durante os últimos dez anos desde o seu levantamento. Neste novo ponto de partida histórico, a China está disposta a trabalhar com Angola, para intensificar os intercâmbios interpessoais e culturais, e reforçar o entendimento mútuo e a amizade entre o povo chinês e o povo angolano, promovendo a aprendizagem, o respeito e a confiança mútuas entre as civilizações da China, de Angola e da África, dando maior contribuição para a construção de uma comunidade de futuro compartilhado China-Angola e China-África.

Por último, desejo a todos uma ótima noite de cinema e espero que este 2º Ciclo de Cinema Chinês seja um grande sucesso.

A todos, saúde!